Nos últimos 20 anos, 670 jornalistas foram assassinados na América Latina e no Caribe, segundo os delegados da aliança IFEX-ACL durante a apresentação do Relatório Anual de Impunidade 2013
Em uma recente entrevista com o Instituto Internacional da Imprensa (IPI) e Transparência Internacional (TI), o jornalista Jorge Carrasco, correspondente de segurança e justiça da revista mexicana Proceso, falou sobre o assassinato de sua colega Regina Martínez
Como parte da Campanha do Dia Mundial Contra a Impunidade 2013, a Rede de Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (IFEX, na sigla em inglês), incluiu convocatórias para atuar em apoio a cinco pessoas de diferentes países que foram perseguidas, ameaçadas, intimidadas, torturadas e/ou encarceradas por exercer seu direito à liberdade de expressão.
Com um novo aplicativo para celulares Android, qualquer jornalista do México e da Colômbia poderá reportar agressões em tempo real a um grupo de organizações dedicadas a proteger a liberdade de expressão, informou o El Universal.
Os meios de comunicação na Guatemala protestaram contra as autoridades pelas agressões com gás pimenta que 28 jornalistas sofreram em duas ocasiões enquanto tentavam entrevistar Roberto Barreda.
Cinco anos após o assassinato do jornalista mexicano Armando Rodríguez " El Choco ", as autoridades federais que recentemente assumiram a investigação estão dizendo agora que o suposto assassino já poderia estar morto , segundo o jornal El Diario de Juarez.
O jornalista do diário americano The Miami Herald Jim Wyss contou como foi o período de 48 horas que passou preso pelas autoridades venezuelanas em uma nota publicada na terça, 12 de novembro.
As denúncias de casos de agressão contra jornalistas no México chegaram a 225, entre janeiro e setembro deste ano. Dentre estes casos, dois profissionais morreram. Outros 33 deixaram o país sob ameaça. Além da violência do crime organizado, cujo principal braço é o narcotráfico que assumiu o controle de regiões inteiras do país, existe uma grave situação de censura institucional no país.
Foram abertas 150 investigações preliminares focadas em ataques contra jornalistas, nos primeiros nove meses do ano, pelo Procurador Especial de Atenção a Crimes Cometidos para a Liberdade de Expressão (FEADLE) do Gabinete do Procurador-Geral da República (PGR), no México, vice-diretor da instituição, Alberto Peralta Flores, segundo publicou o site da revista mexicana Proceso.
Jineth Bedova Lima, Carlos Dada, Marcela Turati e Anabel Hernández são alguns dos jornalistas da América Latina que foram mencionados em uma lista, recentemente publicada pela Action on Armed Violence (AOAV), que compila 100 dos jornalistas mais influentes cobrindo conflitos armados em regiões ao redor do mundo. AOAV é um grupo de caridade localizado no Reino Unido que foca na redução da violência armada por meio de programas dentro do país, pressões ao governo e investigações.
Pelo menos 15 jornalistas foram agredidos por manifestantes e agentes policiais ontem na Cidade do México, durante a cobertura do 45 º aniversário do massacre de estudantes em 1968. A organização Repórteres Sem Fronteiras ( RSF) condenou a violência contra a imprensa .
Adílison Oliveira, jornalista de Taboão da Serra, foi espancado por 10 jovens após flagrar acidente em escola estadual na região brasileira de Taboão da Serra.