As autoridades estaduais de Veracruz, considerado o lugar mais perigoso para a imprensa mexicana, informaram que o grupo criminoso Los Zetas assumiu a responsabilidade pelo assassinato do repórter do jornal Milenio, Víctor Báez, ocorrido na quinta-feira, 14 de junho, informou Univision.
Uma jornalista que está desaparecida no México ligou para um programa de rádio, no dia 15 de junho, para informar que ela e o filho de dois anos estão vivos e pedir proteção às autoridades federais, informou a agência Notimex.
Outro jornalista foi assassinado em Veracruz, México; seu corpo foi encontrado dentro de bolsas na madrugada desta quinta, 14 de junho, na cidade de Xalapa, depois de uma busca que começou na noite anterior, quando o jornalista havia sido sequestrado ao sair de seu escritório, informaram o jornal El Universal e o semanário Proceso. Suspeita-se que o jornalista tenha sido vítima do crime organizado, informou o jornal El Economista.
Parlamentares do México aprovaram uma reforma constitucional para permitir que as autoridades federais investiguem crimes contra jornalistas, informou o La Jornada. Em março, o Senado havia aprovado a a transferência para a jurisdição federal dos crimes contra jornalistas, de competência local. Por se tratar de uma reforma constitucional, porém, a medida também precisava da aprovação dos deputados.
A polícia do Maranhão declarou esclarecido o caso do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido há 51 dias num bar de São Luís, capital do estado, informou o jornal Estado de São Paulo.
Jornalistas argentinos foram novamente agredidos, no dia 5 de junho, “por um grupo ligado ao prefeito Jesús Cariglino” ao tentarem cobrir um “suposto caso de negligência médica” no hospital municipal de Pablo Nogués, nas Malvinas Argentinas, informou o diário La Voz.
Na quarta-feira, 6 de junho, a Associação Nacional de Jornalistas (ANP) do Peru denunciou o sequestro e as agressões que um jornalista peruano sofreu no dia 27 de maio por um grupo de manifestantes opostos às operações da mineradora suíça Xstrata na província de Espinar, estado de Cuzco, informou a agência de notícias EFE.
Um repórter de televisão da Guatemala foi ferido ao cobrir a dispersão de um protesto estudantil, informou a agência AFP.
Homens armados abriram fogo contra a sede de um jornal do estado de Zulia, no noroeste da Venezuela, na noite de domingo, 3 de junho, informou o La Nación. Este já é o terceiro ataque em uma semana contra um veículo de comunicação da região, dominada pelo crime organizado.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) rechaçou as ameaças e agressões contra jornalistas e meios de comunicação na Venezuela nesta quarta-feira, 6 de junho, informou o jornal El Universal.