O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, assinou o documento para apoiar um Programa de Protesção a Jornalistas, que terá um caráter preventivo e que seguirá os exemplos de Colômbia e México.
O aumento dos ataques a veículos de comunicação e jornalistas em todo o mundo, que tornaram 2012 o ano mais mortífero para os profissionais da imprensa da última décadam, foi o sombrio pano de fundo durante a celebração do Dia Mundial para a Liberdade de Imprensa este ano.
Dois filhos de um casal de jornalistas mexicanos foram assassinados a tiros na cidade de Chihuahua na madrugada de domingo, 5 de maio, reportou a agência EFE.
Com seis países sem imprensa livre e três entre os mais impunes em crimes contra jornalistas do mundo, a América Latina enfrenta seu pior cenário de liberdade de imprensa desde 1989.
As autoridades policiais do estado nortenho de Coahuila, México, confirmaram que já iniciaram as buscas pelo jornalista Gerardo Padilla Blanquet, reportado como desaparecido desde terça, 30 de abril 2013, na cidade de Saltillo.
Ao menos sete trabalhadores de diferentes meios de comunicação foram feridos por tiros de balas de borracha e golpes da Polícia Metropolitana de Buenos Aires, Argentina, que tentava reprimir uma manifestação na última sexta-feira, 26 de abril 2013.
Em carta aberta, organizações internacionais alertaram o presidente do México, Enrique Peña Nieto, para um possível plano para sequestrar um jornalista do estado de Veracruz. No documento, o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) e a Associação Mundial de Editores de Notícias (WAN-IFRA) pediram às autoridades mexicanas que investigassem imediatamento o caso e tomassem as medidas necessárias para garantir a segurança do profissional.
Nesta quinta-feira (25/4), um jornalista foi morto a tiros por homens armados no norte do Paraguai, no trajeto da cidade de Pedro Juan Caballero até a capital Assunção, onde receberia cuidados médicos, de acordo com o jornal ABC Color.
Diante da possiblidade de que os assassinatos de outros três jornalistas colombianos prescrevam este ano, a Assembleia da Fundação para a Liberdade de Imprensa, FLIP na sigla em espanhol, exigiu que a Procuradoria Geral da República tome todas as medidas necessárias para evitar esta situação, informou a organização em um comunicado.
Nesta sexta-feira, 19 de abril, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a participação de policiais nos assassinatos de dois jornalistas em Vale do Aço, de acordo com o portal R7. Entre os investigados pela participação nos crimes estão policiais civis e militares.