Um jornalista mexicano foi assassinado na madrugada de 15 de outubro na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, informaram diversos veículos mexicanos e internacionais.
Termina nesta terça-feira, 16 de outubro, a 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), comdebates focados no futuro da liberdade de imprensa e do jornalismo no continente americano. Desde sexta-feira, 12 de outubro, repórteres, empresários do jornalismo e pensadores da comunicação têm se reunido em São Paulo para discutir temas como crimes contra a imprensa, sustentabilidade do jornalismo, jornalismo digital e direitos autorais.
Motivada pelo assassinato do proprietário do Jornal da Praça, Luis Henrique Georges, na cidade de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) alertou para a "elevada insegurança a que a profissão jornalística está exposta em certas regiões do país", noticiou a agência de notícias EFE.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou o Estado colombiano responsável pelas agressões sofridas pelo cinegrafista Luis Gonzalo "Richard" Vélez Restrepo e as posteriores ameaças que o obrigaram se exilar com a família, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) em seu site.
O jornalista Peter Godwin, do Zimbábue, afirmou ter se reunido com o governador do estado mexicano de Veracruz, Javier Duarte, para discutir a situação da imprensa na região. O político, porém, negou a ocorrência do encontro, informou o semanário Proceso.
Durante a na véspera das eleições municipais no Brasil -- que elegeram prefeitos e vereadores --, agressões a jornalistas foram registradas em diversas cidades do país. Em comum, as agressões envolviam denúncias de comportamentos ilegais por parte dos candidatos ou de seus correligionários.
O diretor executivo do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), Joel Simon, afirmou durante uma apresentação sobre a liberdade de expressão na América Latina que violência e assédio legal são os maiores obstáculos enfrentados pelos jornalistas na região, segundo o site do CPJ.
Um jornalista equatoriano foi ameaçado por dois homens que invadiram a redação do semanário para o qual trabalha, denunciou a Fundamedios. O repórtero Alejandro Escudero escreve para a publicação "Independente", da cidade de Nueva Loja – província amazônica de Sucumbíos , acrescentou a organização.
Um jornalista colombiano denunciou que uma organização criminosa planeja matá-lo, por conta de investigações que ele fez sobre as atividades de grupos de bandidos, informou o diário El Meridiano de Sucre.
A Procuradoria-Geral da Colômbia anunciou ações preventivas para a proteção dos direitos fundamentais de 10 jornalistas ameaçados por entrevistar um ex-chefe paramilitar, informou a Caracol Radio.