O vereador suspeito de encomendar o assassinato do radialista Jairo de Souza, morto no estado brasileiro do Pará em 21 de junho deste ano, se entregou à polícia, de acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
No México, matar um jornalista é como “matar ninguém”. Assim atestam os altos índices de violência contra comunicadores e de impunidade nestes casos. Desta premissa partiu o coletivo Reporteras en Guardia, que reúne 140 jornalistas - todas mulheres - em 24 dos 32 Estados mexicanos (incluindo a Cidade do México) dedicadas a lembrar cada um dos 176 colegas assassinados ou desaparecidos no país do ano 2000 até outubro de 2018.
Um jornalista salvadorenho que foi detido e preso pela imigração dos EUA enquanto cobria um protesto sobre imigração pode agora enfrentar deportação após uma recusa do Conselho de Apelação de Imigração (BIA, na sigla em inglês).
A impunidade de homicídios contra jornalistas no Brasil têm sido cada vez mais frequente no interior do país, segundo o relatório recente da Artigo 19 “O ciclo do silêncio: impunidade em homicídios de comunicadores”.
Houve 420 violações contra a liberdade de imprensa desde que os protestos começaram na Nicarágua em abril passado, de acordo com um novo relatório da Fundação Violeta Barrios de Chamorro (FVBCH).
Na América Latina e no Caribe, apenas 18% dos casos de jornalistas assassinados, ou 41 dos 226 casos condenados pela UNESCO entre 2006 e 2017, foram reportados como resolvidos pelos Estados-Membros, segundo a organização internacional.
Antes e durante a eleição para presidente no Brasil, que ocorreu no dia 28 de outubro, jornalistas foram alvos de ameaças físicas, verbais e digitais, além de agressões.
Em 2018, 30 jornalistas foram assassinados nas Américas, 20 deles apenas entre abril e outubro. Essa foi uma das conclusões da 74ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada de 19 a 22 de outubro em Salta, Argentina.
México, Colômbia e Brasil estão entre os 14 principais países do mundo onde os assassinos de jornalistas não são punidos em tribunais.
O jornalista mexicano Emilio Gutiérrez Soto pediu novamente asilo para ele e seu filho em um tribunal de imigração de El Paso, 10 anos depois que eles se apresentaram a um posto de controle na fronteira EUA-México e mais de um ano após sua primeira solicitação de asilo ser negada.