México, Colômbia e Brasil estão entre os 14 principais países do mundo onde os assassinos de jornalistas não são punidos em tribunais.
O jornalista mexicano Emilio Gutiérrez Soto pediu novamente asilo para ele e seu filho em um tribunal de imigração de El Paso, 10 anos depois que eles se apresentaram a um posto de controle na fronteira EUA-México e mais de um ano após sua primeira solicitação de asilo ser negada.
Um radialista e engenheiro de uma estação de rádio em Acapulco, Estado mexicano de Guerrero, foi morto na noite de 24 de outubro depois que pessoas armadas atiraram na van que ele estava dirigindo enquanto voltava de um cobertura.
Por mais de quatro meses, 19 jornalistas equatorianos e colombianos de diferentes meios de comunicação, juntamente com organizações nacionais e internacionais, seguiram os passos de três colegas de imprensa sequestrados e assassinados na fronteira entre os dois países no início deste ano.
A jornalista peruana Paola Ugaz foi denunciada criminalmente por difamação agravada pelo arcebispo de Piura e Tumbes, José Antonio Eguren Anselmi. O religioso acusa Ugaz de ter prejudicado sua honra e reputação.
O ex-militar Daniel Urresti, que está concorrendo a prefeito de Lima nas eleições de 7 de outubro, foi absolvido como coautor do assassinato do jornalista Hugo Bustios em 1988.
No dia 7 de outubro, o eleitorado brasileiro vai às urnas em eleições gerais marcadas pela disseminação intensa de boatos e notícias fraudulentas nas redes sociais, fomentada também pela desconfiança de parte do público em relação à imprensa. Nesse ambiente político e midiático carregado, jornalistas têm sido alvos cada vez mais constantes de agressões por fazer seu trabalho de investigação e reportagem.
Devido aos vários ataques contra a jornalista Claudia Julieta Duque e sua filha, María Alejandra Gómez, desde 2001, as duas apresentaram uma ação contra a Colômbia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em 1º de outubro, segundo a Fundação Liberdade de imprensa (FLIP, por sua sigla em espanhol).
Um radialista no Ceará foi baleado na perna e os agressores disseram para ele "parar de falar besteira" na rádio.
Na última sexta-feira, dia 21 de setembro, completaram-se três meses do assassinato do radialista Jairo de Sousa em Bragança, no Pará, região Norte do Brasil.