Uma decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu o direito à indenização de um fotojornalista que ficou cego após ser atingido por uma bala de borracha há 21 anos. A sentença potencialmente abre as portas para que outros jornalistas feridos em situações semelhantes também tenham reconhecido o seu direito.
Em parte, disparada dos casos pode ser atribuída à repressão de uma manifestação em 27 de janeiro, mas jornalistas e organizações do país acreditam que os ataques à imprensa são parte de uma escalada mais ampla de agressões
Os 34 jornalistas criaram uma base de dados de casos de violência contra eleitores, políticos, candidatos, imprensa e também contra pessoas que trabalhavam na organização das eleições, como funcionários, fiscais e mesários.
Relatórios especiais mostram o México não apenas como o país mais letal da América Latina para jornalistas, mas também como líder mundial nessa indesejável categoria. Junto com o Brasil, é também um dos piores países do mundo a conseguir condenações contra assassinos de jornalistas.
A jornalista peruana Paola Ugaz enfrenta um novo processo por difamação agravada. Este é o incidente jurídico mais recente da jornalista em conexão com sua investigação jornalística sobre o Sodalício da Vida Cristã.
A La Costeñísima é um exemplo de como a imprensa independente tenta sobreviver no país diante da perseguição do regime autoritário do presidente Daniel Ortega
Nos últimos anos, a UNESCO detectou um aumento nos casos de ataques, detenção e violência física contra jornalistas que cobrem manifestações. Entre 2015 e o primeiro semestre de 2020, 10 jornalistas perderam a vida durante essas coberturas.
A ameaça de violência física do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, contra um repórter que lhe fez uma pergunta coloca em outro patamar a conflituosa relação que o mandatário mantém com a imprensa desde antes de se tornar presidente. A avaliação é de entidades de defesa da liberdade de imprensa no Brasil.
O jornalista colombiano Ricardo Calderón foi eleito um dos vencedores do prêmio Maria Moors Cabot. Suas investigações levaram à demissão, prisão e processo judicial de dezenas de supostos funcionários e, como resultado, sua vida está em perigo.
“Uma repórter investigativa sem medo,” descreveu o comunicado da Columbia Journalism School que anunciou Campos Mello como uma das vencedoras do Prêmio Maria Moors Cabot 2020. O prêmio é a mais antiga honraria internacional oferecida a jornalistas.