A Suprema Corte do Chile condenou à prisão seis dos oito militares acusados de sequestrar e matar o jornalista de esquerda Jaime Aldoney, em 12 de setembro de 1973, um dia depois do golpe de Estado que instaurou uma ditadura militar de 17 anos no país, informou o La Nación.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciaram ontem, 4 de maio, o assassinato do jornalista brasileiro Valério Nascimento, dono e diretor do jornal “Panorama Geral”.
Jornalistas de toda a América Latina aproveitaram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa para denunciar ataques contra repórteres e veículos de comunicação e pedir mais proteção. Enquanto isso, um novo levantamento mostrou que a região poderá se tornar a mais perigosa do mundo para o exercício da função.
Desde 2000, 68 jornalistas foram assassinados e outros 13 estão desaparecidos no México, país assolado pela violência ligada ao narcotráfico, informou a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH).
O jornalista Gabriel Toueg, do Estado de S. Paulo, foi agredido por seguranças do Metrô na tarde desta sexta-feira, 29 de abril, ao registrar por celular uma discussão entre os agentes da estação Sumaré, zona oeste de São Paulo, e seis meninas, denunciou o jornal.
Diferentemente do México, onde dezenas de jornalistas foram assassinados na última década, na Venezuela os profissionais não enfrentam um clima permanente de risco de morte, mas sofrem pressão “sistemática” do governo, cujos simpatizantes são responsáveis por 28% das agressões contra a imprensa no país, denunciou o Instituto Imprensa e Sociedad (IPYS).
O cinegrafista Alfredo Antonio Hurtado, do Canal 33 de El Salvador, foi assassinado a tiros na segunda-feira 25 de abril dentro de um ônibus, na região de San Bartolo, no município de Ilopango, informou o El Mundo.
Um editor da Agência de Notícias Fides (ANF), David Niño de Guzmán, foi encontrado morto em um terreno baldio em La Paz, na Bolívia, na quinta-feira 21 de abril, com o estômago destruído por uma explosão com dinamite, informou a própria agência.
Foi muito acertado o comentário que Kowanin Silva, jornal Vanguardia de Saltillo, escreveu aqui semana passada sobre (18 de abril) sobre o uso de redes sociais para romper o bloqueio informativo, pois publicacões no Facebook ou no Twitter ajudam a um jornal a obter as informações de forma mais imediata.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova, condenou hoje (18/04) o assassinato do jornalista brasileiro Luciano Leitão Pedrosa. Segundo ela, é fundamental que o governo brasileiro dê garantias ao exercício da liberdade de imprensa e de expressão no país. “Ela (a imprensa) deve estar apta a trabalhar em condições de segurança e sabendo que os crimes cometidos contra os jornalistas não ficarão impunes”, destacou. As informações são das Nações Unidas e da Unesco.