Recentemente, uma investigação realizada por uma coalizão de organizações internacionais de direitos humanos revelou várias pistas sobre o crime e listou diretrizes urgentes para a justiça mexicana reabrir o caso.
Durante a audiência histórica perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso de sequestro, tortura e violência sexual contra a jornalista colombiana Jineth Bedoya Lima, o Estado colombiano a abandonou por "falta de garantia".
Em sua missão de documentar os acontecimentos, muitos fotojornalistas latino-americanos sofrem ataques ou prisões por parte da polícia.
Autoridades concedem garantias de proteção ao fotógrafo peruano Iván Orbegoso, após receber ameaças de morte após publicar uma fotografia na qual mostra um policial atirando frontalmente durante uma manifestação.
Dois relatórios de organizações de defesa da liberdade de imprensa concluem que o ano de 2020 foi o mais perigoso para o jornalismo profissional na história recente do Brasil. Apesar das metodologias diferentes, nos dois levantamentos, o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros e a própria Secretaria de Comunicação da Presidência aparecem como as principais fontes dos ataques.
Num momento de piora da liberdade de imprensa no Brasil, pelo menos 15 projetos de lei buscam proteger profissionais de imprensa de ataques e agressões. Entre eles, há propostas para considerar como hediondos crimes contra jornalistas, federalizar a investigação destes crimes, agravar penas de lesão corporal e homicídios e até mesmo tipificar como crime a hostilização a profissionais de imprensa.
O governo de Daniel Ortega aumenta a repressão contra a imprensa crítica por meio da polícia e do sistema judicial
Em uma ação celebrada por jornalistas e defensores da liberdade de imprensa, as autoridades mexicanas anunciaram a prisão de um ex-prefeito no assassinato da jornalista Miroslava Breach em 2017.
Pelo menos sete jornalistas que trabalhavam na América Latina foram mortos em 2020 em represália por seu trabalho e mais dois durante uma missão perigosa, de acordo com dados de um relatório anual do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
O site Reporteros de Investigación de Honduras tem como uma das suas principais linhas de trabalho investigar os assassinatos dos seus colegas, assim como outros obstáculos para a liberdade de imprensa no país.