Em 25 de janeiro de 1997, o fotojornalista José Luis Cabezas foi sequestrado, espancado, assassinado e cremado em um terreno baldio na costa atlântica. No 25º aniversário de seu crime, o Fórum Argentino de Jornalismo (FOPEA) convidou 25 jornalistas para recordá-lo com anedotas vividas com ele e reflexões sobre o que sua morte representa para o jornalismo argentino.
No primeiro mês de 2022, a América Latina assumiu a liderança como a região mais mortífera para a imprensa, registrando sete jornalistas mortos: quatro no México, dois no Haiti e um em Honduras.
Três anos depois de pedir pessoalmente proteção ao presidente do México, a jornalista Lourdes Maldonado foi morta a tiros em Tijuana. Ela é acompanhada por outros dois jornalistas que morreram violentamente no país em menos de um mês, atos condenados por colegas, cidadãos e organizações de liberdade de imprensa.
Em 2021, foram registrados 702 casos de abuso de poder e violência contra a imprensa pelo regime de Daniel Ortega, quase o dobro dos 360 relatados em 2020. Os ataques a meios de comunicação independentes estão na liderança, com 469 casos relatados.
Há pelo menos quatro anos, a jornalista Juliana Dal Piva tenta “entender quem é Jair Bolsonaro”, como ela disse em entrevista à LatAm Journalism Review (LJR) – e ela talvez seja uma das jornalistas brasileiras mais dedicadas a essa missão. Dal Piva tem investigado o atual presidente do Brasil e seus familiares e, em suas reportagens, […]
Preparar-se física e psicologicamente para a cobertura de protestos é um dos aspectos mais importantes para prevenir a violência contra a imprensa. A LatAm Journalism Review conversou com especialistas sobre as principais recomendações a serem levadas em conta.
Dois jornalistas foram mortos por membros de uma gangue no Haiti em 6 de janeiro. Um comunicado da polícia disse que seus corpos foram recuperados com "ferimentos de bala de grande calibre", segundo a AP. Várias organizações exigiram investigações rigorosas.
A organização Artigo 19, que documentou três violações e atentados à liberdade de imprensa em Jalisco em menos de um mês, disse que esses eventos mostram uma tendência do governo estadual de censurar a imprensa por meio de instâncias judiciais.
Jornalistas na capital peruana enfrentaram um número recorde de 105 casos de agressão enquanto faziam seus trabalhos, especialmente durante os meses das campanhas eleitorais presidenciais que foram marcadas por uma alta polarização social, política e da mídia.
A LatAm Journalism Review conversou com cinco jornalistas da região que sofreram algum tipo de violência física na cobertura de protestos recentes em Chile, Bolívia, Peru, Brasil e Colômbia e mostra a vulnerabilidade de profissionais de imprensa diante de manifestantes de diferentes correntes políticas e também das forças de segurança.
O número de assassinatos de jornalistas diminuiu em 2021 em comparação com 2020 em todo o mundo. No entanto, o México continua sendo o país mais letal para jornalistas na região, com 3 casos confirmados e 6 casos não confirmados de jornalistas mortos por sua profissão, de acordo com o censo anual do Comitê para Proteção de Jornalistas.
Embora o assédio judicial aos conhecidos jornalistas da Cidade da Guatemala José Rubén Zamora, diretor do jornal elPeriódico, e Juan Luis Font, do programa de análise Con Criterio, tenha sido notícia internacional nos últimos meses, menos conhecidos são os ataques contra jornalistas vulneráveis que vivem longe da capital - nas cidades provinciais e nas áreas […]