Dois jornalistas da América Latina serão homenageados este ano na nova dedicatória do Monumento para Jornalistas (Journalists Memorial) del Newseum, um museu e instituto com sede nos Estados Unidos dedicado à liberdade de expressão.
A jornalista espanhola Salud Hernández-Mora desapareceu no último sábado, 21 de maio, ao meio-dia no município de El Tarra, enquanto investigava o fim de cultivos ilícitos na região de Catatumbo, no estado colombiano de Norte de Santander, informou a agência Reuters.
Quatro ex-funcionários do extinto Departamento Administrativo de Segurança (DAS) da Colômbia foram chamados para interrogatório pelo Gabinete do Procurador-Geral como parte da investigação sobre ameaças e tortura psicológica sofridas pela jornalista Claudia Julieta Duque, informou o jornal El Espectador. [Veja abaixo uma breve explicação sobre o escândalo do DAS]
O jornalista Ivan Pereira Costa foi baleado na porta de sua casa em Cujubim, Rondônia. Sua esposa, a também jornalista Ediléia Santos Silva, disse ao G1 que a tentativa de homicídio pode ter relação com o trabalho do marido.
O jornalista Francisco Pacheco Beltrán, correspondente do El Sol de Acapulco e da estação Capital Maxima 97.1FM, foi morto em 25 de abril, em frente à sua casa em Taxco de Alarcón, no estado mexicano de Guerrero. Ele é o quinto jornalista assassinado neste ano no país.
A situação da segurança para a imprensa colombiana parece estar piorando em meio ao processo de negociação de paz entre o governo e grupos guerrilheiros do país.
Após o assassinato de um blogueiro no Maranhão, a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo 19 instou as autoridades federais y estaduais a “unir esforços para dar uma resposta rápida e contundente à situação de violência contra comunicadores” que está afetando o estado.
Representando uma marcha fúnebre, dezenas de jornalistas hondurenhos marcharam com pelo menos 60 caixões simbólicos até o Ministério Público em Tegucigalpa para exigir justiça pelas mortes de jornalistas ocorridas nos últimos anos no país, informou o jornal local El Heraldo.
O jornalista hondurenho Félix Molina, atacado duas vezes no dia 2 de maio, disse que está considerando a possibilidade de abandonar o país.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos recebeu, no dia 22 de abril, uma denúncia contra o Estado brasileiro pela morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975, durante a ditadura militar no país. Segundo o jornal O Globo, "a Advocacia-Geral da União já foi notificada" e a Corte deve agora ouvir os envolvidos para decidir se aceita a denúncia.