A situação da liberdade de imprensa no continente americano segue enfrentando ameaças que vão desde a violência contra jornalistas até o uso de mecanismos legais, a aprovação de leis que restringem a prática da profissão e os ataques cibernéticos.
Javier Duarte de Ochoa, governador de Veracruz, México, que tem sido alvo de críticas generalizadas devido aos altos níveis de violência contra jornalistas no seu estado, renunciou a sua posição por enfrentar acusações de corrupção não relacionadas com o seu cargo.
O jornalista Cándido Figueredo mora com a esposa e mais sete guardas armados com metralhadoras, no que ele gosta de chamar de "minha prisão". Com um misto de ironia e pesar, Figueredo descreve a sua casa, que também serve de sucursal do ABC Color, maior jornal do Paraguai. Há mais de 20 anos, Cándido vive com escolta 24 horas, única maneira de prosseguir como jornalista na perigosa cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil.
Jineth Bedoya Lima é talvez uma das jornalistas mais premiadas da Colômbia. Tanto a sua carreira jornalística de 20 anos como a sua dedicação ao ativismo, nos últimos anos, para erradicar a violência contra as mulheres, foram reconhecidos por organizações nacionais e internacionais.
Um juiz colombiano ordenou a prisão do Comando Central (Coce) do grupo guerrilheiro conhecido como o Exército de Libertação Nacional (ELN por sua sigla em espanhol) pelo sequestro de seis jornalistas e um motorista em maio passado, de acordo com o Gabinete do Procurador Geral .
O jornalista Evaldo de Oliveira, de 49 anos, foi baleado enquanto distribuía um jornal local na noite de 26 de setembro, em Franco da Rocha, cidade na região metropolitana de São Paulo.
O Conselho de Estado da Colômbia – tribunal superior que julga os processos que envolvem o Estado – condenou a Nação pelo assassinato do jornalista e humorista Jaime Garzón Forero, ocorrido em 13 de agosto de 1999, segundo uma sentença de 14 de setembro.
Aurelio Cabrera Campos, diretor do semanário El Gráfico no estado de Puebla, no México, foi assassinado a tiros na noite de setembro enquanto dirigia na estrada de Huauchinango.
Felipe David Munguía Jiménez, cinegrafista do Canal 21 e líder comunitário, foi assassinado a tiros por um assassino de aluguel na região de Jalapa, no sudeste da Guatemala, em 4 de setembro.
Um segundo suspeito de participar do assassinato do jornalista João Miranda do Carmo foi preso na noite de 26 de agosto, cerca de um mês após o crime, informou o G1.